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31/10/2003

GAROTOS PODRES - 'MANCHA'

O que é honestidade?

João Gordo: Olha, Luciana, vou ser sincero com você. Eu fico até meio sem jeito, mas vou abrir meu coração pra você. Você sabe que eu já me masturbei muito com aquela sua Playboy? O que você acha disso da molecada pegar suas fotos pra ficar descascando banana?
Luciana Vendramini: Ah... Mas a idéia é essa mesmo. Pra que mais iam servir as fotos? Esse negócio de 'foto artística'...
João Gordo: Aaaahhhh, muito bem, muito bem. E você, Avallone, também fazia isso, num fazia? O que você acha das fotos?
Roberto Avallone: Pô, João, que baixaria. As fotos são bonitas, sim, mas servem só para admiração. Uma admiração olímpica. Luciana, você não acha bom a gente parar com essa sacanagem?
Luciana Vendramini: Ah, eu prefiro a sacanagem. Afinal, o que a gente faz nessa vida além de comer, foder e dormir?


João Gordo entrevistando Luciana Vendramini e Roberto Avallone, com direito a uma apresentação do Rogério Skylab no final do programa. Histórico.

27/10/2003

RACIONAIS MC'S - 'VIDA LOKA (PARTE 1)'

O que é ironia?

Ironia é passar horas dando risada por causa de uma música do Zezé di Camargo e Luciano e, no final do dia, ser mandado pelo seu chefe para um importantíssimo trabalho em Goiânia.
Pelo menos vou poder comprar um legítimo CD da dupla.
E o 'importantíssimo trabalho' eu explico depois, no post 'o que é sarcasmo'.

24/10/2003

ZEZÉ DI CAMARGO & LUCIANO - 'FAZ MAIS UMA VEZ COMIGO'

Joana, você é uma pessoa muito legal. Não vale o dinheiro da parteira, mas é muito legal.

19/10/2003

BEATLES - 'SOMETHING'

Parce que le temps détruit tout.

Parce que certains actes sont irréparables. Parce que l'homme est un animal. Parce que le désir de vengeance est une pulsion naturelle. Parce que la plupart des crimes restent impunis. Parce que la perte de l'être aimé détruit comme la foudre. Parce que l'amour est source de vie. Parce que dans un monde bien fait le tunnel rouge n’existerait pas. Parce que les prémonitions ne changent pas le cours des choses.

Parce que le temps révèle tout.


15/10/2003

METALLICA - 'SEEK AND DESTROY'



'Pegue esse cafezinho e enfie no seu brioquinho'


Ninguém discute que o café foi um produto fundamental na formação do Brasil. Estimulou o avanço da industralização, deu trabalho para os imigrantes, e coisa e tal. Tanto que, hoje em dia, o hábito de tomar café está difundido na nossa cultura. Depois do almoço, depois do cigarro, depois da bebedeira. Existem diversas maneiras e diversas ocasiões para o café.
Um dia a minha vizinha comprou uma geladeira nova e, depois de arrastar o trambolho por três lances de escada, o entregador pediu por 'um cafezinho'. A mulher foi até a cozinha e, em vez da esperada gorjeta, trouxe um bule e uma xícara.
Com o tempo, surgiu uma nova modalidade de cafezinho: o cafezinho da desculpa. Ele é servido quando alguém faz algo errado e, em vez de se desculpar, oferece um cafezinho.
O cafezinho da desculpa é muito usado por pessoas que têm dificuldade em chegar pontualmente em seus compromissos.

'- Fulano vai se atrasar um pouco. Aceita um cafezinho enquanto espera?'

Ou seja, as pessoas --as mais idiotas, pelo menos-- acham que você não vai ligar se ficar horas esperando pelo mestre da pontualidade, desde que esteja tomando um café.

'- Flagelados da seca, o caminhão-pipa que estava a caminho vai se atrasar por algumas horas. Aceitam um cafezinho enquanto esperam?'

Da próxima vez que alguém te oferecer o cafezinho da desculpa, não tenha dúvidas. Mande o sujeito pegar o cafezinho e enfiar no brioquinho.
E, se o infeliz se mostrar indignado com a sua sugestão, diga a ele que, se a preocupação é com a dieta, basta usar adoçante.

13/10/2003

ADONIRAN BARBOSA - 'SAUDOSA MALOCA'

Saldo do fim de semana

1 CD do White Stripes, Elephant
Porque eu não tirava 'Seven nation army' da cabeça

1 CD do Pizzicato Five, Playboy & playgirl
R$ 16,90 \o/

17 minutos de atraso
Se eu fosse o Michael Douglas, tinha matado a atendente

3 noites em 1
Divertido

1 mudança
Caixas e lixo, muito lixo

1 noite perdida
Batom na Cueca, nunca mais

2 reencontros inesperados
O Rafael me encontrou, mas do André eu me escondi

1 flashback
Camila e o CD do Foo Fighters

1 obsessão
A de sempre

1 pensamento
O novo

08/10/2003

PRETENDERS - 'DON`T GET ME WRONG'

Sempre que alguém me diz ter compulsão por leitura, eu me lembro de uma crônica do Veríssimo que dizia que, no desespero, sem nenhum livro por perto, o viciado apelava até para bulas de remédio.
Eu não chego a tanto, afinal, quem sou eu para me comparar a ele. Mas eu tenho o costume --talvez um tanto quanto anti-social-- de carregar livros de um lado para o outro. Afinal, nunca se sabe quando um momento de ócio os farão necessários.
E eu gosto muito de livros, fisicamente falando. A textura do papel, a cor das tintas, a capa, e tudo mais. Nada como árvores mortas sujas de tintas para me alegrar o dia.
Um exemplo: tempos atrás achei num sebo um exemplar do 'Ateneu', do Raul Pompéia, que devia ser do início do século. O livro em si não é dos meus favoritos, mas achei fantástico mesmo assim. A página com a data estava muito estragada, mas o texto havia sido impresso, no mínimo, antes do acordo ortográfico de 1943. Era da época em que as páginas dos livros eram unidas umas nas outras, e leitor tinha que rasgá-las, uma a uma, antes da leitura propriamente dita. Algumas das páginas desse exemplar ainda estavam grudadas, ou seja, pelo menos 60 anos se passaram sem que niguém tivesse lido aquele exemplar por completo.
Outro: ontem mesmo eu encontrei, num desses sites de leilão, uma primeira edição de 'O espelho mágico', do Mário Quintana --amém. Orelha escrita pelo Monteiro Lobato. Poucas vezes na vida eu fiquei tão feliz em gastar dinheiro com alguma coisa.
Concluindo: eis que um dia também aconteceu de eu dar de cara com um livro diferente de tudo com o que eu estava acostumado. Algo como 'Finneggans wake' no original, mas pior. Sim, porque 'Finneggans wake' no original eu pelo menos sei pronunciar o nome. Esse outro é escrito em uma linguagem totalmente desconhecida. Quando eu acho que estou desvendando um décimo do que se passa na cabeça do autor, tudo muda. Agora eu sei como o Leitor se sentia.
Quero só ver como a história termina. Se é que termina.

06/10/2003

MICHAEL JACKSON - 'DON'T STOP `TILL YOU GET ENOUGH'

- Well, that went well.
- Yeah, it could have been worse. He could have
shot her.

03/10/2003

GRAFORRÉIA XILARMÔNICA - 'VOCÊ FOI EMBORA'

Porque nem só de Engenheiros do Hawaii vive o rock gaúcho. O Graforréia faz uma musiquinha-pop-semi-psicodélica sem maiores pretensões, que grudam no cérebro como chiclete, impressionante.
O auge do sucesso da banda, se é que se pode dizer isso, foi em 1994, quando eles lançaram o disco Coisa de louco 2 pelo Banguela -- o mesmo selo que lançou várias boas bandas novas durante a década de 90, como os Raimundos.
'Você foi embora' é a música mais conhecida desse disco, graças a um clipe que tocava direto na MTV. Eu fiquei quase 10 anos sem ouvi-la, até que uns meses atrás ela caiu nas minhas mãos de novo. E eu ainda sabia a letra inteirinha de cor (se bem que, dada a complexidade da composição, isso não significa muita coisa).

Graforréia Xilarmônica - 'Você foi embora'

Você foi embora
Sem me avisar
Meu coração ficou triste
Não quero lembrar

Você não sabe o quanto gosto de você
Minha menina
Igual a você, ninguém
Toda a minha vida
Alguém assim procurei

De nada vale
Ficar triste assim
Você foi embora
Bem longe de mim

Você nem imagina o quanto gosto de você
Minha menina
Esteja onde estiver
Há tempo ainda se você quiser.

Você foi embora


02/10/2003

BOOKER T. & THE MG'S - 'GREEN ONIONS'
...



01/10/2003

VELVET UNDERGROUND - 'FEMME FATALE'

- Aparência não é assim tão importante. Olha a Bela e a Fera. O sujeito era um monstro, e, mesmo assim, ela ficou com ele.
- É. Mas ele pelo menos tinha um castelo.


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